
A edição #6 da Zumbido chega à grande rede mundial de computadores com o tema Local/Global norteando as reflexões sobre música. Em um mundo em que já é tecnologicamente possível escutar sons das mais diferentes culturas, as fronteiras entre cenas e gêneros musicais parecem cada vez mais difusas. Mas a música não é apenas som, é também comunidade e refúgio.
Assim, os textos dessa edição dão uma olhada para as especificidades das manifestações locais (a música da família Borges tão ancorada no bairro de Santa Teresa em Belo Horizonte ou a voz de Eliana Lima nas casas da Zona Leste de São Paulo) e para aquelas músicas que parece que o mundo inteiro tá escutando no repeat (do reggaeton do porto-riquenho Bad Bunny aos hits de Lady Gaga em Copacabana). E, como não poderia deixar de ser, uma perspectiva crítica quanto a todas essas divisões, à mania que o brasileiro tem de escutar principalmente a música do país e às batalhas dos profissionais do ramo diante das grandes máquinas dos algoritmos e a imposição do gosto.
Fica aqui o convite para seguir por esse mapa conosco!
Juliana Faddul é jornalista independente. Neste texto, investiga o que há entre o local e o virtual nas cenas musicais que se formam atualmente. Cada vez mais, essas cenas revelam redes de afeto, identidade cultural e circulação sonora em tempos hiperconectados.
A história do mega show de Lady Gaga em Copacabana em maio de 2025 e o impacto de eventos desse porte no turismo, nas cidades e na vida dos fãs das divas pop, pelo jornalista e escritor Renan Sukevicius.
Isabela Thomé explica Os Borges, um disco que conta a história de uma das maiores famílias de músicos do país. A escritora e jornalista de Criciúma-SC usa o disco da família formada por onze irmãos (dentre eles, Lô, Márcio, Solange) para mostrar o que há de universal em uma música tão mineira.
A música brasileira mantém sua liderança na preferência dos ouvintes no Brasil, desafiando a lógica global do streaming. A jornalista e socióloga Paula Carvalho navega por esse cenário num país que já não quer uma música popular de conciliação.
A história de Eliana de Lima pelas palavras de um escritor que cresceu na ZL com o som do pagode tocando nos rádios e toca-discos da vizinhança. Ricardo Terto nasceu em São Paulo e é escritor, roteirista e editor de áudio.
Reflexões em uma noite no buteco sobre a música no mundo, contatos, aproximações, apropriações e resistências. Com seus olhos no punk, Sarine se pergunta: o que seria uma música nacional?

Os textos dessa edição foram ilustrados por Helena Obersteiner e Nazura.
Coordenação editorial: Bárbara Carneiro
Edição: Alexandre Amaral, Ana Emilia de Paula, Bárbara Carneiro, Raul Lorenzeti, Renan Abreu e Sofia Calabria
Projeto gráfico: Alexandre Amaral e Alexandre Calderero
Digital: Fernando Bisan, Frederico Rocha e Leandro Nunes
Textos: Juliana Faddul, Renan Sukevicius, Isabela Thomé, Paula Carvalho, Ricardo Terto e Sarine
Ilustrações: Helena Obersteiner e Nazura
Equipe Selo Sesc: Ricardo Tifona (coordenação), Alexandre Amaral, Alexandre Calderero, Ana Emilia de Paula, Bárbara Carneiro, Luciano Dutra, Raul Lorenzeti, Renan Abreu e Sofia Calabria
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